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por Stefarss Stefanelli

Futuro do trabalho: Humanos e robôs trabalhando juntos

Futuro do trabalho: Humanos e robôs trabalhando juntos

06/04/2020 · Em aprendizagem · por Stefarss Stefanelli

Com a chegada da inteligência artificial (AI), presente em todas as aplicações possíveis de softwares, seja no âmbito corporativo ou uso na rotina pessoal, alteramos a forma com que nos relacionamos.

Desde o final do século 20, ferramentas surgem diariamente e, com elas, a forma como vivemos também se alterou, evoluiu, nos parâmetros hoje do mundo digital.

No começo dos anos 2000 ainda não era possível ter tudo o que precisávamos direto na palma da mão, como é hoje em dia com o celular em nossas mãos, por exemplo.

Em pouco mais de 20, 30 anos, novas tecnologias transformaram o mundo, como um século inteiro não se fez.

Com isso, as relações de negócios, os processos de gestão, de compra e venda, de gestão humana, se modelam também a essa nova realidade.

Impacta o mercado.

Impacta o comportamento da sociedade. Impacta o dia a dia profissional de cada um de nós.

Impacta em mudanças radicais, do dia pra noite, como o trabalho remoto, home office, a partir da pandemia do COVID-19 que estamos vivendo.

Pesquisas da OIT, Organização Internacional do Trabalho, avalia que hoje, com as tecnologias disponíveis, é possível ter 1,8 bilhão de profissionais atuando em home office, pelo menos em escala de um dia por semana.

A ruptura no modelo tradicional do trabalho é iminente, pois as novas ferramentas permitem que os processos sejam feitos de maneira mais rápida e eficiente.

Mas, diferente do que se possa pensar, o futuro do trabalho não está na substituição do homem pelas máquinas, mas na colaboração entre essas duas personas do século 21.

Consistentemente, falamos em gerar processos mais práticos e eficientes – e com muito mais qualidade e melhor índices de produtividade.

Então, se você quer saber mais sobre essa tendência que unirá a tecnologia com o homem no dia a dia, continue lendo este artigo e fique por dentro sobre o que o futuro do trabalho reserva para você.

Futuro do trabalho

Quando pensamos no futuro, carros voadores e robôs surgem em nossa mente de forma imediata.

E, apesar de ainda não existirem carros voadores sendo comercializados, já podemos contar com os robôs, vide os inúmeros robôs chatbots no mercado consumidor (interface de software usado para conduzir conversas online com nós humanos) como nossa realidade.

Com as novas tecnologias, máquinas eficientes conseguem realizar trabalhos operacionais em diversos níveis, até então feitos somente por humanos.

Embora não seja muito comum no dia a dia, o uso de robôs na indústria, na prestação de serviços, cresce.

Para algumas categorias de trabalhadores há então um problema.

Há o medo de serem substituídos por máquinas.

Esta realidade, intrinsecamente nos leva a outra condição de nosso tempo, a aprendizagem contínua e a variável de termos que nos reinventar em várias profissões , novos ofícios ao longo da nossa vida produtiva e não mais apenas uma profissão, uma única carreira.

A realidade para o futuro do trabalho é outra: nos próximos 20 anos, a previsão é que homens e robôs irão trabalhar juntos , em processos muito mais eficientes e colaborativos.

Em outras palavras, a rivalidade ou medo plantada, na equação entre robôs e seres humanos só existe, de verdade, em filmes de ficção científica, na realidade ambos ampliam as escalas de trabalho.

A nova tendência mundial

As previsões para o futuro do trabalho não excluem o trabalhador tradicional do mercado, muito pelo contrário.

Na verdade, elas incluem o homem para atuar juntos às máquinas nos mais diversos setores.

A força de trabalho híbrido é o futuro do mercado, independente do setor de atuação.

A tendência mundial, apesar de transformar a forma como o trabalho é realizado, não exclui, ou sequer substitui, o homem por robôs e novas tecnologias .

O que realmente acontece é que ela une ambas as forças a fim de transformar o cenário industrial em um ambiente colaborativo.

Nos próximos 20 anos, a tendência de junção do trabalho do homem ao trabalho das máquinas será uma realidade.

Veja o que será diferente:

Empregos não serão mais os mesmos

Ao mesmo tempo que muitas funções com atividades repetitivas serão substituídas por robôs, há muita oportunidade de novas profissões surgindo, tais como: detetive de dados e coach de bem-estar financeiro.

Já começou a pensar em qual será seu próximo ofício para manter-se ativo e com empregabilidade no mercado?

Enquanto a força física será tarefa das máquinas, o futuro do trabalho para os seres humanos estará no campo do planejamento e controle das tecnologias.

Segundo o fundador da Sinovation Ventures, existem características humanas que os robôs são incapazes de reproduzir, o que garante o lugar do homem no mercado.

Ao invés de funções manuais, repetitivas, os seres humanos serão responsáveis por processos criativos, estratégicos, de gerenciamento de empatia e de relacionamento.

Nova demanda

Com as novas características do futuro do trabalho, o surgimento de novas profissões criará demandas de empregos. A configuração da forma de trabalho será outra, com mais empregos independentes, sem vínculos empregatícios e em plataformas digitais.

A contribuição entre humanos e robôs, sim, é algo inevitável, e se engana quem acredita que as máquinas substituirão, de fato, o trabalho do homem.

As características humanas são fundamentais para o desenvolvimento das máquinas, dessa forma apenas as configurações empregatícias é que serão outras.

O novo modelo de trabalho

Estudos do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em relação ao futuro do trabalho trazem resultados positivos sobre a nova configuração do mercado.

A pesquisa aponta que o futuro não está na substituição do homem pela máquina, mas na união de ambos.

Os seres humanos continuam sendo a “parte viva” das empresas, portanto não será possível excluir por completo o trabalho humano em qualquer setor da indústria.

Afinal, o desenvolvimento das máquinas depende do trabalho de outros indivíduos.

O estudo comprova que, para as empresas, o trabalho automatizado realizado 100% por robôs não é proveitoso, principalmente por faltarem características que somente os seres humanos são capazes de desenvolver.

Levando isso em consideração, a verdadeira questão em relação ao futuro do trabalho não está na substituição do homem, e sim na cooperação que será necessária nos próximos anos entre humanos e robôs.

A utilização de novas tecnologias é algo inevitável, de fato, pois elas trazem mais facilidade e eficácia para os processos industriais e empresariais – ainda mais para aqueles que exigem força física.

No entanto, as previsões para o futuro trabalho não excluem a atividade humana, apenas a realoca para funções mais complexas e que necessitam da capacidade de desenvolvimento que as máquinas não possuem.

 

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