Você já ouvir falar em responsabilidade social?
A ideia de responsabilidade é crescente no cenário empresarial.
Grandes médias e pequenas empresas, influenciadas por esse conceito, buscam trabalhar as relações com a comunidade de maneira a garantir um ambiente de maior alcance de inclusão.
Não são poucas as empresas com atributo de valor social de referência, quando criam seus institutos ou fundações sociais e abraçam nessas organizações, condutas para fazer o bem, em termos de presença social nas comunidades onde atuam.
Prioritariamente, buscando caminhos para estabelecer por meio de ações pontuais, a transformação das condições sociais de famílias que moram no entorno do negócio.
A responsabilidade social parte de uma ação voluntária das organizações – o que não pode ser confundido com os incentivos externos ou governamentais, que impõem atitudes mediante a benefícios –, que visa o bem-estar coletivo, de colaboradores e seus familiares, clientes e todo a cadeia de públicos de relacionamento da marca.
Nesse contexto, a responsabilidade social trabalha tudo aquilo que envolve uma corporação, desde o meio ambiente que sofre com os impactos da indústria até a comunidade do entorno, como já observamos.
Com o passar dos anos o conceito foi ganhando capilaridade no negócio.
ovas significações e nuances, que completam a ideia geral das ações que devem ser realizadas pelas organizações em relação àquilo que a cerca.
A ideia desdobrou-se em certificações, que são indicadores de performance social, tais como Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Socioambiental (RSA).
Mas, o que cada um deles significa de fato?
Neste artigo você entenderá como a responsabilidade social atua e seus conceitos.
De RSC a RSA, a preocupação com a responsabilidade social faz empresas terem valor diferencial em sua reputação, valor de mercado.
A responsabilidade social está originalmente inserida no tripé da sustentabilidade empresarial, são eles: o ambiental, o social e o econômico.
Conforme seu perfil e segmento de atuação, são direcionadas para um desses três pilares o investimento social de uma empresa.
A responsabilidade social foi ressignificada, abrindo caminho para conceitos mais específicos que se preocupam em trazer ações para determinadas áreas da vida humana, trabalhando com o meio ambiente e o coletivo.
Os principais tipos de responsabilidade social estão relacionados com as corporações, as empresas e o universo socioambiental que as cercam.
A RSC, por exemplo, diz respeito às grandes corporações, ou seja, empresas de grande porte e sua preocupação com todas as áreas ao seu redor, desde o quadro de funcionários até os impactos ambientais causado pela indústria.
Já a RSE, embora pareça mais um sinônimo para a RSC, está diretamente relacionada a um aspecto mais amplo, voltada para os beneficiários da organização.
Assim, essa ramificação envolve o respeito e a preocupação com a qualidade de vida dos colaboradores e a diminuição dos impactos na biosfera.
Por fim, a RSA trabalha a ideia de responsabilidade socioambiental, onde o compromisso não está com a empresa, e sim com as pessoas e o meio ambiente – como o nome já sugere.
Nesse cenário, a preocupação com a comunidade é muito maior e traz à tona questionamentos em relação à posição que a empresa possui em causas como a preservação da natureza e os impactos ambientais, por exemplo.
Diferente de filantropia e ações de marketing, a responsabilidade social é um conceito que vem para trazer melhorias constantes para toda a sociedade, partindo do princípio da preocupação das empresas com o mundo que as cerca.
Assim, a responsabilidade social não se limita à uma ação voluntária isolada, mas na aplicação de políticas e atitudes que firmam o comprometimento da organização com o mundo, com a comunidade e com o público interno.
A ideia, portanto, visa um crescimento sustentável – principalmente na RSA – que traz resultados não somente para a corporação, mas também para o bem coletivo.
Embora tente trazer uma mudança positiva para a sociedade, ainda existem críticos em relação ao papel das empresas na responsabilidade social.
Estudiosos afirmam que o objetivo da atuação das organizações não está ligado ao bem-estar coletivo, mas sim à maximização do lucro.
Dessa forma, a preocupação socioambiental não passa de uma fachada propagandista para aumentar o capital das corporações.
Nesse sentido, o fato é que as empresas, embora andem progredindo com a responsabilidade social e a conscientização, ainda devem trabalhar sua relação com a sociedade no geral, buscando o desenvolvimento coletivo, envolvendo todas as partes da equação: meio ambiente, mercado e comunidade.
A fim de estimular a ideia de responsabilidade social das organizações, foram criadas certificações socioambientais com o objetivo de promover o conceito e ampliar sua implantação.
Esse sistema surgiu como uma forma de reconhecimento das ações realizadas por empresas ao redor do mundo, onde selos ou certificados eram entregues àquelas organizações que promovessem a prática da responsabilidade social.
Sendo assim, a pressão colocada para que uma empresa desenvolvesse produtos ou serviços socioambientalmente seguros fez com que os processos mudassem, fazendo com que as organizações adotassem práticas positivas para a comunidade.
Assim, instituições criaram selos e certificados que atestam a responsabilidade social das empresas, visando a busca por excelência de processos 100% corretos que não trazem danos à sociedade.
As principais certificações são:
A responsabilidade social, seja no seu caráter de diretrizes legais ou de ganha-ganha empresarial, precisa ser considerado como plano focal na estratégia social de uma empresa e na construção de sua relação com a sociedade: mercado, meio ambiente e comunidades.
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